segunda-feira, 8 de abril de 2013

Armas nucleares X Armas Nanotecnológicas




Através da nanotecnologia molecular será possível aumentar a potencia de todos os tipos de armas de fogo que ainda poderiam incluir balas autodirigidas, os materiais de aviação seriam mais ligeiros e teriam um melhor rendimento. Esses materiais podem ser fabricados com uma mínima quantidade de metal (ou sem ele), assim seriam muito mais difíceis de detectar com um radar facilitando ataques surpresas. Além disso, qualquer arma poderia ser ativada por controle remoto a partir de computadores integrados e a robótica aplicada seria mais avançada graças aos sistemas mais compactos.
A nanotecnologia pode desenvolver uma arma antipessoal de um tamanho aproximadamente de 200 mícron, capaz de detectar e injetar toxinas em pessoas indefesas, apenas uma dose de 100 nanogramos da toxina do botulismo , ou seja, 1/100 do volume da arma, é letal. E, para alarme, uma única mala tem espaço para 50 milhões de aparelhos com essa quantidade de veneno. Nada mais do que o suficiente para matar a humanidade inteira. 
Uma das questões que se colocam é se a existência de armas nanotecnológicas contribuiria para a estabilização ou para a desestabilização da situação internacional. Uma guerra nuclear tem a capacidade de destruição maciça, enquanto uma guerra nanotecnológica tem um efeito semelhante em curto prazo. As armas nucleares causam uma destruição maciça de forma indiscriminada. As nano-armas, no entanto, poderiam ser dirigidas a um objetivo concreto. As armas nucleares requerem um enorme esforço de pesquisa e desenvolvimento industrial, muito mais fáceis de  detectar que no caso da produção de nano-armas. A nanotecnologia molecular permitiria a fabricação mais rápida de armas e protótipos. Por último, as armas nucleares são difíceis de transportar antes da sua utilização, o que não acontece com as nano-armas. Uma corrida com armas nanotecnológicas tem maior incerteza no que diz respeito às capacidades do adversário, menos tempo de resposta perante um ataque e melhor capacidade para atingir os recursos do adversário.
Além de tudo isso, sem um controle eficaz, poderia haver um número muito maior países com capacidade para desenvolver a nanotecnologia molecular que aqueles com capacidade nuclear, um fato que pode desencadear mais conflitos, tantos no âmbito global quanto regional. Nano-armas mudariam as relações internacionais, reduziriam a influência e a interdependência econômica e aumentariam significantemente o terror global de uma destruição total.

2 comentários:

  1. Mais uma vez um forma de tecnologia sendo usada para fins militares. Incrível como o medo do visinho ou a vontade de ser superior a ele mostra a capacidade de países desenvolverem armas cada vez mais mortais e eficazes.
    Porém é interessante notar que é em tempo de conflitos é essas novas tecnologias afloram mais rapido. Afinal, "o que não te mata só te deixa forte".

    ResponderExcluir
  2. Esse é o problema do ser humano, não sabe deixar com que as coisas boas sejam apenas boas, mas sempre tem que levar para o lado maléfico da força. Essa tecnologia toda é boa, mas em mãos e com intenções erradas pode ser no mínimo alarmante.

    ResponderExcluir